** Ferrugens **
E talvez sejam necessários todos os espaços
Brancos e vazios que preenchem a alma.
Explicar não se faz urgente,
Onde a linha do horizonte se perde no silêncio e na calma.
Distinguir-se e não se arrepender.
Tão pouco das dores que corroem o ser
Como ferrugem, dádiva do tempo,
Oxidam ferro, marcas que deterioram o coração
Pouco a pouco, mas faz-se perceber.
A solução talvez seja adormecer,
E nos sonhos encontrar o que não mais se pode ver.
Alegro-me ao olhar as minhas ferrugens
Os espaços vazios que asseiam atenção,
Talvez de um tempo, algo que passou para não mais voltar,
Ou quem sabe a vida me ensina a esperar.
Alegro-me ao ver minhas ferrugens
Alegro-me só de poder vê-las
Todas são recordações
Fotografias mudas, imagens
E marcas profundas, a minha lição.
(Dinely Borges - Blog Os Reflexos da Alma)
sinto...
ResponderExcluirmas ultimamente...
com muita freuqencia...
tem se referido ao passado...
mas o que passa...
não volta....
lembrancças???
só aquelas que devem valer a pena...
um ser humano tem passado...
mas tem presente...
e futuro tambem...
Culpada !
ResponderExcluirO passado continua dentro de mim ...
não sei como mantê-lo onde ele deveria ficar ... no passado.
Mas tenho fé de conseguir ... um dia ... viver o presente
E quem sabe até o futuro.
Obrigada pela visita "Anônimo"
deixar o passado apenas nas boas lembrancas...
ResponderExcluirviver o presente...
um dia de cada vez...